por Vinícius Rangel
Instituída pelo Papa
XI em 1925, a festa era celebrada primeiramente no último domingo do mês de outubro e
tinha a finalidade político-religiosa de mostrar a todos, até mesmo aos que não tinham religião, o poder e reino de Jesus sobre o mundo.
Depois da reforma litúrgica,
que aconteceu em 1963, pelo Concílio Vaticano II, a Solenidade de Cristo Rei foi transferida para o
último domingo do Ano Litúrgico, que geralmente coincide com o último domingo
de Novembro. Com esta alteração, publicada pelo decreto "Sacrosantum Concilium" , a igreja reafirmou o sentido de
Jesus ser o Início e Fim - alfa e ômega - Senhor da verdade, justiça e da vida.
Igreja também celebra o Dia do Leigo |
Jesus já havia falado
do reino dele diante de Pilatos: "o
meu Reino não é feste mundo" (Jo 19, 36).
Por isto o Reino de
Jesus dá lugar ao excluídos, aos pobres, aos humildes. Ele congrega em seu
reinado, todos os dizeres, ensinamentos e pedidos que ele deixou.
Também no dia de
Cristo Rei, a igreja celebra o dia do Leigo. Os ocupam
importantes ministérios na vida da Igreja e assumem sua vocação particular de
constituir família – e aceitar com generosidade a vocação matrimonial que Deus
lhes dá. Assumem a vocação de atuar profissionalmente com ética,
dedicação e diferencial positivo no sentido de ser uma pessoa diferente no meio
de tantas. Assumem vocação missionária, dedicando-se muitas vezes
solitariamente ao outro mais necessitado. Enfim, leigos e leigas assumem
o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja, trabalhadores do reino que
Cristo Rei vem implementar e por isto devem sempre estar em nossas orações.
Assim, a festa de Cristo Rei, chama a atenção dos fieis para
a atitude pessoal de cada um. Como encerra o ano litúrgico, tem como função
também fazer a igreja refletir sobre o Advento - tempo de espera por aquele que
virá.